Meus "Grifos" I

Olá Leitor!

Abaixo, os grifos do último livro que li. "Grifos" é como chamo as coisas interessantes que sublinho durante a leitura.

O livro é O Mundo Perdido, de Michael Crichton. Já foi adaptado como continuação de Jurassic Park, do Spilberg e é leitura recomendada!

Um abraço do Tarcísio

IAN MALCOLM

— Digamos que você seja um jogador — ele disse. — E está jogando uma moeda. Sempre que cai cara, você ganha um dólar. Sempre que cai coroa, você perde um dólar.

As chances de tirar cara ou coroa são iguais. Então, você pode ganhar ou perder. Mas no fim chega a zero.

Se você jogar por um longo tempo, sempre vai perder: o jogador sempre fica arruinado.

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"O que o faz pensar que os seres humanos são sensíveis e conscientes? Não há evidência disso. Os seres humanos jamais pensam por si mesmos, acham extremamente desconfortável. A maior parte dos membros da nossa espécie simplesmente repete o que ouve dizer — e fica perturbada quando é exposta a uma opinião diferente. O traço humano mais característico não é a consciência, mas o conformismo, e essa característica tem como resultado o conflito religioso. Os outros animais lutam por território e por alimento, mas os seres humanos, diferentes de todo o resto do reino animal, lutam por suas 'crenças'. Isso porque a crença dirige o comportamento, que tem grande importância evolutiva entre os seres humanos. Porém, numa época em que nosso comportamento pode nos levar à extinção, não vejo razão para supor um mínimo de consciência na nossa espécie. Somos conformistas autodestrutivos e obstinados. Qualquer outra visão da nossa espécie não passa de autocongratulação, ilusão. A pergunta seguinte."

SARA HARDING

— E — disse Sarah. — Nenhuma pessoa inteligente sabe o que quer fazer antes dos vinte ou trinta anos.

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— É um fato da vida — disse Sarah. — Os seres humanos estão recheados de desinformação.

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LEVINE

- É próprio do ser humano criar teorias, mas a verdade é que não passam de fantasias. E elas mudam. Daqui a cem anos as pessoas vão olhar para trás, para nós, e achar graça. Vão dizer: "Sabe o que as pessoas acreditavam? Acreditavam em fótons e elétrons. Pode imaginar uma bobagem maior?" Vão dar boas risadas porque nessa época terão fantasias mais novas e melhores.

Sente o cheiro do sal no ar? Sente o sol na pele? Isso tudo é real. Vê nós todos aqui juntos? Isso é real. A vida é maravilhosa. É uma dádiva estar vivo, ver o sol e respirar o ar. E, na verdade, não existe nada mais.

LEVINE E MALCOLM

— Deus está nos detalhes — Levine lembrou certa vez.

— Talvez o seu Deus — respondeu Malcolm. — Não o meu. O meu está no processo.

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